quarta-feira, 2 de março de 2016

Construção da Segunda fábrica Multinacional Brasileira WEG pela Garcia Garcia com intervenção da Predibisa

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Garcia, Garcia (GG), construtora nacional especializada na conceção e execução de edifícios industriais, está a construir no Parque Empresarial da Ermida, em Santo Tirso, a segunda fábrica em Portugal da multinacional brasileira WEG, contribuindo assim para aumentar a capacidade de produção de um dos líderes mundiais no fabrico e comercialização de motores elétricos.
A WEG dedica-se à produção e à comercialização de motores e outros equipamentos elétricos, estando representada nos 5 continentes e possuindo instalações fabris em países como Brasil, Argentina, México, EUA, Portugal, Áustria, Alemanha, África do Sul, Índia e China, com aproximadamente 30.000 colaboradores.
Num curto espaço de tempo, este é o segundo projeto chave-na-mão da construtora para uma multinacional, dado que é também responsável pela conceção e construção da fábrica da Eurocast, em Arcos de Valdevez. Os dois são investimentos internacionais que a GG contribuiu para fixar no país, tendo contado com a colaboração em ambos os projetos da imobiliária Predibisa.
A localização em Portugal “concorreu” diretamente com outras opções de investimento, mas acabou por ser apontada como a mais favorável à implementação do projeto. À semelhança de outros investimentos estrangeiros que a GG ajudou a fixar em Portugal, onde se destacam os das multinacionais Eurocast (concluído em setembro), BorgWarner (Viana do Castelo) e Leica (Famalicão), a construtora participou na definição da localização e em todos os processos com vista à implementação da unidade industrial no nosso país. Foi ainda responsável pelos projetos de arquitetura e engenharia e está a desenvolver a sua execução.
“O desenvolvimento de parques empresariais pela GG – além da Ermida, construímos e exploramos o de Mide, Guimarães – favorece a implementação deste tipo de projetos, uma vez que disponibiliza terrenos para utilização industrial, devidamente infraestruturados e preparados para receber unidades industriais de média e grande dimensão”, afirma Miguel Garcia, um dos três irmãos da quarta geração que lidera a construtora familiar de Guimarães.
Por sua vez, João Leite Castro, responsável pelo departamento Industrial da Predibisa, afirma que “a concretização destes negócios só foi possível devido à eficiente localização dos terrenos, à colaboração e apoios camarários, assim como à rapidez e à qualidade da proposta chave-na-mão, facilitando assim o trabalho dos responsáveis pelos projetos dos nossos clientes e consequentemente a sua aprovação e financiamento dentro da organização.”
Atualmente um dos top três players mundiais na área da fabricação e comercialização de motores elétricos e outros equipamentos elétricos, a brasileira WEG estabeleceu-se em Portugal em 2002, na Maia.
A multinacional prepara-se agora para expandir a sua presença, construindo uma segunda unidade em Portugal.
“A fábrica da WEG na Maia encontrava-se no limite da sua capacidade instalada. Com esta nova instalação, a empresa reforça a sua capacidade de produção, passando para as novas instalações a linha de produção de motores até três toneladas e meia”, refere o Diretor Geral da WEG Eng.º António Duarte.
Este investimento de 15 M€ numa nova unidade fabril no concelho de Santo Tirso que contará com cerca de 150 colaboradores, contribuirá determinantemente para a dinamização da economia local.
Desafio de Engenharia
Com conclusão prevista para este mês, o projeto desenvolve-se num terreno com 44.100 m², inserido numa parcela com 100.000 m2, permitindo a esta nova unidade responder a potenciais necessidades de desenvolvimento da empresa.
De acordo com a GG, a implementação da fábrica em Santo Tirso apresentou-se como um desafio de engenharia, tendo exigido um complexo processo de terraplanagem e de movimento de terras.
Devido às características do terreno, foi necessário a utilização de cerca de cem toneladas de explosivos, tendo sido movimentados cerca de 700.000 m³ de terras.
De modo a responder às necessidades da multinacional, outro dos desafios assumidos pela GG em fase conceptual, foi a maximização da área útil interior e a eliminação de obstáculos físicos estruturais na área de produção. Para o efeito, foi concebida uma malha estrutural alargada, reduzindo o nº de pilares no interior da área de produção, favorecendo a liberdade e modularidade na definição e implementação do layout industrial por parte da WEG.