segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Escritórios – Análise de mercado – Predibisa

O mercado de escritórios no Porto, não permite transmitir com exatidão índices de absorção, stock existente, nem a identificação de negócios concretizados ao longo do ano, dado a falta de informação entre consultoras/mediadoras com especialização no segmento de escritórios. A Predibisa, é das poucas consultoras a operar no mercado com a sua estrutura sectorizada, com um departamento dedicado exclusivamente a esta área de negócio.
Ao contrário de outras cidades como Lisboa que têm o LPI (Lisbon Prime Index), no Porto ainda não existe este índice imobiliário, pelo que a Predibisa está neste momento a desenvolver ações com entidades e parceiros desta cidade para criar o PPI (Porto Prime Index), por forma a prestar informações fidedignas ao mercado.
No início deste ano, verificámos um crescimento acentuado na procura, principalmente em espaços de grande dimensão, na vertente de serviços partilhados de multinacionais, que têm procurado instalar-se no Porto, próximo do aeroporto e/ou com facilidade de acesso por metro. Outra área de negócio em crescimento são as empresas ligadas às tecnologias de informação, que pretendem beneficiar da mão-de-obra especializada existente no norte do país. 
Boavista continua a ser a zona Prime, com edifícios mais recentes e melhores infraestruturas, acessibilidades rodoviárias, transportes públicos e proximidade de serviços e oferta hoteleira.
Na Baixa, embora a procura tenha vindo a acentuar-se neste último ano, principalmente devido à eficiência da rede de metro, a oferta carateriza-se por edifícios mais antigos, que necessitam de um maior investimento em obras de adaptação.
Vila Nova de Gaia/Arrábida, edifícios recentes com amplas áreas de open space, que permite a otimização do espaço, mas com rede de transportes públicos ainda reduzida.
Maia, zona predominantemente industrial e Matosinhos com elevado potencial de crescimento, com o desenvolvimento do projeto Norte Center, o futuro centro empresarial do Grande Porto, que contempla a criação de um Bussiness Park de nível internacional, com os respetivos equipamentos de apoio na área de serviços que contempla a construção de cerca de 160.000 m2, distribuídos em vários edifícios.

As perspetivas do mercado no Porto apresentam tendências de crescimento para 2015 com a consolidação da procura por parte de empresas multinacionais revitalizando o sector.